ANÁLISE E OPINIÃO | Por nossa equipe de Estrategistas em Gestão Pública

A Notícia que Todo Prefeito Temia: A Crise do FPM e o Fim da Ilusão de que a Solução Virá de Brasília

As recentes manchetes sobre a instabilidade do Fundo de Participação dos Municípios não são apenas notícias; são o diagnóstico de uma doença crônica. Mas enquanto a maioria debate os sintomas, uma minoria de gestores já está aplicando a cura.

Montagem de manchetes de jornal fictícias sobre a crise do FPM e a dificuldade financeira dos municípios.

Não foi surpresa para ninguém. As manchetes recentes, estampadas nos principais portais do país, apenas confirmaram o que todo gestor público já sente na pele: a dependência do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) se tornou uma vulnerabilidade perigosa. Uma pequena oscilação na economia nacional, uma mudança de ventos em Brasília, e o planejamento de milhares de cidades desmorona.


A notícia, baseada em dados da Confederação Nacional de Municípios (CNM), pinta um quadro sombrio de prefeituras "no vermelho", com dificuldades para honrar a folha de pagamento e paralisando serviços essenciais. A reação, como sempre, é um misto de protesto e peregrinação. Prefeitos se reúnem, marcham para Brasília, clamam por mais recursos, por uma revisão do pacto federativo.


E se esta for a abordagem errada? E se a luta desesperada por uma fatia maior de um bolo cada vez mais incerto for uma distração trágica do verdadeiro caminho para a prosperidade?


Este artigo argumenta que, enquanto a maioria dos gestores olha para cima, esperando uma solução que talvez nunca venha, um seleto grupo de líderes está olhando para dentro. E estão descobrindo que o poder de transformar suas finanças não reside em Brasília, mas nas ruas de suas próprias cidades.


O Diagnóstico por Trás da Manchete: A Doença da Dependência

A crise do FPM não é a doença. É o sintoma. A doença é a atrofia da capacidade de geração de receita própria. Por décadas, o modelo de gestão foi reativo: esperar o repasse e administrar a escassez. Este modelo criou municípios viciados em recursos externos, com economias locais anêmicas e sem capacidade de se sustentar.

Diagrama mostrando um ciclo: Baixa Receita Local -> Alta Dependência do FPM -> Baixo Investimento na Economia -> Fuga de Capital -> Baixa Receita Local.

A notícia da crise do FPM, portanto, é um alarme de incêndio. Ela nos diz que a casa que habitamos, construída sobre as fundações instáveis dos repasses, está em chamas. A pergunta não é mais "como conseguir mais água de Brasília para apagar o fogo?", mas sim "como construir uma nova casa, com fundações próprias e à prova de fogo?".


O Paradigma Contraintuitivo: A Riqueza que Já Existe

A resposta para esta pergunta está em uma verdade contraintuitiva, ignorada pela maioria: a maior fonte de riqueza de um município não é o FPM. É o próprio dinheiro que a prefeitura injeta na economia todos os meses.

Pense nisso. A folha de pagamento e os benefícios são um rio de dinheiro que você, gestor, já controla. O problema é que, no modelo atual, você abre as comportas deste rio e o vê desaguar quase que inteiramente no "oceano" das grandes economias vizinhas e do sistema financeiro nacional. É o fenômeno que já diagnosticamos como o "Grande Ralo Financeiro".

"A solução para a crise de dependência não é encontrar novas fontes de água, mas construir uma represa e uma usina hidrelétrica para gerar energia a partir do rio que já flui em suas mãos."

A Evidência Prática: O Antídoto de Levy Gasparian

Enquanto as manchetes focam na crise,  a história de Comendador Levy Gasparian   surge como um estudo de caso do antídoto. Eles não marcharam para Brasília. Eles construíram sua "represa".

Através de uma plataforma de fomento econômico, eles implementaram um sistema que, na prática, faz três coisas revolucionárias que atacam diretamente a "doença da dependência":

1.

Eles "Represaram" o Rio de Dinheiro:

Ao criar um circuito fechado para os benefícios, eles garantiram que o dinheiro dos servidores irrigasse primeiro o comércio local, fortalecendo a economia de base e estancando a hemorragia de capital para cidades vizinhas.

2.

Eles Incentivaram a Formalização Orgânica:

O acesso a este "rio" de consumidores se tornou o maior incentivo para a formalização que o município já viu. O resultado: +300% em novos CNPJs, ampliando a base de arrecadação de ISS. Isso é geração de receita própria na sua forma mais pura.

3.

Eles Criaram uma Nova Fonte de Receita do Zero:

Esta é a "usina hidrelétrica". Ao internalizar as taxas de transação, eles transformaram o que era 100% lucro dos bancos em uma nova receita municipal. Em 15 meses, R$ 118.962,07. Um valor que não depende de Brasília, não depende da economia nacional. É uma receita soberana.


Uma Nova Perspectiva Sobre a Notícia

Quando olhamos para as manchetes sobre a crise do FPM através das lentes de Levy Gasparian, a perspectiva muda.


A notícia deixa de ser um motivo de desespero e se torna um chamado à ação. Ela é o catalisador que prova que o modelo antigo faliu. Ela é o argumento final que você, gestor, precisava para justificar uma mudança de rota ousada e necessária.


O caminho para a autonomia não é uma estrada para Brasília. É uma via de mão dupla na sua rua principal. Não se trata de conseguir mais. Trata-se de perder menos e lucrar com o que já é seu.

A Crise é um Diagnóstico. Nós Oferecemos o Plano de Tratamento.

As notícias mostram o problema em escala nacional. O próximo passo é entender a escala do problema – e da oportunidade – dentro do SEU município.

Convidamos você para um Briefing Estratégico, confidencial e sem custo, onde iremos aplicar nosso modelo de diagnóstico para projetar o potencial de retenção de capital e geração de nova receita da sua cidade.

QUERO MINHA ANÁLISE DE AUTONOMIA

Enquanto outros gestores reagem à crise, os líderes do futuro se antecipam a ela.